O caso da samambaia
- Roberto Mendonça Maranho
- 22 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
Nesta última festa promovida pela Igreja Matriz, ocorreu um caso interessante. Numa noite, depois de muitas rodadas de bingo acompanhadas de algumas cumbucas de virado de frango e arroz de carreteiro, encontrei-me com a Carmem, professora de Ioga. Sentei-me na mesa dela para jogar as últimas duas rodadas. Naquele momento seria sorteada uma bela samambaia. Enquanto alguém levava a planta até o palco, a Carmem disse: “Essa samambaia ia ficar linda lá em casa!”. Vendo sua vontade de ganhar aquele prêmio eu disse: “Então vamos ganhar essa samambaia!”. O vendedor se aproximou da mesa e compramos logo três cartelas para cada um. Começa o bingo. As pedras vão sendo marcadas e cada vez mais a emoção tomando conta das pessoas na mesa. De repente grito: “Bingo!”. A mesa toda vai à loucura! Corri lá pra frente com a cartela premiada, mas alguém mais havia batido e perdi na disputa pela pedra maior. Volto para a mesa e o pessoal naquele clima de “foi por pouco, quase”…
Passamos para a última rodada da noite. Eram três prêmios que não me lembro bem. O locutor canta a próxima pedra: “Letra G, número 51”. Bingo! Novamente o pessoal da mesa faz aquela bagunça de felicidade. Vou até o palco e ganho uma garrafa de vinho. Fim de festa, pessoal começa a ir embora. Eis que olho pro lado e vejo um rapaz passando com a tal samambaia. Viro pra ele e digo: “Não quer trocar o vinho pela samambaia?”. E ele topou. Corro até a Carmem segurando aquela planta: “Não falei que você ia ganhar a samambaia! Aqui está!” Ela ficou tão contente que o maior prêmio foi ver aquele sorriso e tamanha felicidade.
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